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BRASIL: COMPORTAMENTO SUICIDA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Publicada em 21/09/23 às 11:05h - 58 visualizações

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BRASIL: COMPORTAMENTO SUICIDA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Comportamento suicida é uma ação destinada a ferir a própria pessoa e inclui gestos suicidas, tentativas de suicídio e o suicídio consumado. Ideação suicida compreende pensamentos e planos sobre suicídio. Tentativas de suicídio são atos de automutilação que podem resultar em morte como, por exemplo, enforcamento ou afogamento.

  • Um evento estressante pode desencadear o suicídio em crianças com um distúrbio da saúde mental como a depressão.
  • Crianças com risco de suicídio podem estar deprimidas ou ansiosas, retraídas das suas atividades, podem conversar sobre assuntos relacionados à morte ou alterar seu comportamento subitamente.
  • Familiares e amigos devem levar todas as ameaças ou tentativas de suicídio a sério.
  • Os profissionais de saúde tentam determinar quão grave é o risco de suicídio.
  • O tratamento pode envolver hospitalização caso o risco seja elevado, medicamentos para tratar outros distúrbios de saúde mental e terapia individual e para a família.

(Consulte também Comportamento suicida em adultos.)

O suicídio é raro em crianças antes da puberdade e é um problema que ocorre geralmente na adolescência, sobretudo entre os 15 e os 19 anos de idade e na idade adulta. Contudo, crianças pré-adolescentes cometem suicídio e esse problema potencial não deve ser ignorado.

Nos Estados Unidos, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre 10 e 24 anos de idade e a nona principal causa de morte entre 5 e 11 anos de idade. Ele resulta em 2.000 mortes por ano. O suicídio tem tido um impacto particularmente grande na comunidade negra, já que a taxa quase dobrou em crianças negras no ensino fundamental entre 1993 e 2012. Também é provável que uma série de mortes atribuídas a acidentes, como aquelas devido a veículos motorizados e armas de fogo sejam, na verdade, suicídios.

O número de jovens que tenta o suicídio é muito maior do que o daqueles que o realmente concretizam. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças forneceram recentemente informações sobre tendências crescentes de suicídio em vários grupos e períodos de tempo:

O suicídio é raro em crianças antes da puberdade e é um problema que ocorre geralmente na adolescência, sobretudo entre os 15 e os 19 anos de idade e na idade adulta. Contudo, crianças pré-adolescentes cometem suicídio e esse problema potencial não deve ser ignorado.

Nos Estados Unidos, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre 10 e 24 anos de idade e a nona principal causa de morte entre 5 e 11 anos de idade. Ele resulta em 2.000 mortes por ano. O suicídio tem tido um impacto particularmente grande na comunidade negra, já que a taxa quase dobrou em crianças negras no ensino fundamental entre 1993 e 2012. Também é provável que uma série de mortes atribuídas a acidentes, como aquelas devido a veículos motorizados e armas de fogo sejam, na verdade, suicídios.

O número de jovens que tenta o suicídio é muito maior do que o daqueles que o realmente concretizam. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças forneceram recentemente informações sobre tendências crescentes de suicídio em vários grupos e períodos de tempo:

  • No caso de mulheres (10 a 14 anos de idade), a taxa global de suicídio aumentou de 0,5% em 1999 para 2% em 2019.
  • No caso de homens (10 a 14 anos de idade), a taxa global de suicídio aumentou de 1,9% em 1999 para 3,1% em 2019.
  • Outros achados destacam estatísticas relacionadas ao suicídio sobre alunos do ensino médio nos Estados Unidos em 2015:
  • Entre 2001 e 2015, visitas ao pronto-socorro devido a lesões autoinfligidas, pensamentos suicidas ou tentativas de suicídio aumentaram em todas as faixas etárias.
  • O súbito aumento nas tentativas de suicídio foi primeiramente observado em 2011, mesmo enquanto o real número de suicídios permaneceu estável.
  • De 2006 a 2015, houve mais de 40.000 suicídios em pessoas de 10 a 19 anos de idade. Durante esse mesmo período, 118.000 crianças e adolescentes na mesma faixa etária precisaram receber tratamento médico para tentativas de suicídio não fatais.

Muitos fatores podem contribuir para o aumento das tentativas de suicídio entre crianças e adolescentes, entre eles o aumento da depressão na adolescência (especialmente em meninas), aumento das prescrições de opioides para os pais, exposição a taxas crescentes de suicídio entre adultos em seu círculo, relacionamentos conflituosos com os pais e estresse acadêmico.

As tentativas de suicídio frequentemente envolvem pelo menos alguma ambivalência quanto ao desejo de morte e podem ser um pedido de ajuda.

Entre adolescentes dos Estados Unidos, os meninos superam as meninas no que se refere ao suicídio consumado em uma proporção de quatro para um. As meninas, contudo, têm probabilidade duas a três vezes maior de tentar o suicídio.

Fatores de risco

A ideação suicida nem sempre dá origem a um comportamento suicida, mas ela é um fator de risco para o comportamento suicida. Diversos fatores normalmente interagem antes de a ideação suicida se tornar comportamento suicida. É muito frequente que exista um transtorno de saúde mental subjacente, é um evento estressante que desencadeia o comportamento. Eventos estressantes incluem.

  • Morte de um ente querido
  • Suicídio na escola ou em outro grupo de adolescentes
  • Perda de um namorado ou uma namorada
  • Mudança de um ambiente familiar (como da escola ou da vizinhança) ou de amigos
  • Humilhação por familiares ou amigos
  • Sofrer bullying na escola, principalmente os alunos do grupo de lésbicas, gays, bissexuais e transgênero (LGBT)
  • Insucesso na escola
  • Problemas com a lei

O suicídio é a segunda ou terceira principal causa de morte entre adolescentes nos Estados Unidos.

Tais acontecimentos estressantes, contudo, são razoavelmente comuns entre as crianças e raramente levam a comportamento suicida caso não haja outros problemas subjacentes.

Os problemas subjacentes mais comuns são os seguintes:

  • Depressão: Crianças ou adolescentes com depressão têm sentimentos de desesperança e desamparo que limitam a sua capacidade de considerar soluções alternativas para problemas imediatos.
  • Transtornos relacionados ao abuso de álcool ou substâncias: o consumo de álcool ou drogas diminui as inibições contra ações perigosas e interfere na antecipação de consequências.
  • Pouco controle dos impulsos: Adolescentes, sobretudo aqueles com um transtorno comportamental disruptivo, como um transtorno de conduta, podem agir sem pensar.

Outros distúrbios mentais e distúrbios físicos podem também aumentar o risco de suicídio. Eles incluem ansiedade, esquizofrenia, traumatismo craniano e transtorno de estresse pós-traumático.

Crianças e adolescentes que tentam se suicidar estão às vezes com raiva de familiares ou amigos, são incapazes de tolerar a raiva e direcionam a raiva contra eles mesmos. Eles podem querer manipular ou punir outras pessoas (“Eles vão lamentar depois que eu morrer”). Ter dificuldade em comunicar-se com seus pais pode contribuir para o risco de suicídio.

O comportamento suicida às vezes resulta quando uma criança imita as ações de terceiros. Suicídios amplamente cobertos pela mídia, por exemplo, como os de celebridades, são com frequência seguidos de outros suicídios ou tentativas de suicídio. De maneira similar, suicídios por imitação às vezes acontecem em escolas.

O suicídio é mais provável em famílias nas quais transtornos do humor são comuns, especialmente caso haja um histórico familiar de suicídio ou outros comportamentos violentos.

Diagnóstico

  • Identificação do risco pelos pais, médicos, professores e amigos

Pais, médicos, professores e amigos podem estar numa posição que lhes permita identificar as crianças que podem tentar o suicídio, em particular aquelas que tiveram uma recente mudança de comportamento. Crianças mais velhas e adolescentes com frequência confiam somente nos seus pares, que devem ser veementemente encorajados a não guardar segredos que possam conduzir à morte trágica da criança suicida. As crianças que exprimem abertamente pensamentos de suicídio (como “quem me dera nunca ter nascido” ou “gostaria de dormir e nunca mais acordar”) estão sob risco, da mesma forma que crianças com sinais mais sutis, como retraimento social, retrocesso escolar ou abrir mão de objetos preferidos.

Os profissionais de saúde têm duas funções principais:

  • Avaliar a segurança e a necessidade de hospitalização da criança suicida
  • Tratar transtornos subjacentes, como depressão ou abuso de substâncias

Prevenção

Perguntar diretamente a crianças sob risco sobre ideação suicida pode revelar importantes questões que estão contribuindo para a angústia da criança. A identificação dessas questões pode, por sua vez, levar a intervenções significativas. Pesquisas indicam que mais de 50% das crianças que foram a um pronto‑socorro foram triadas, por qualquer motivo, como positivas para pensamentos e comportamentos suicidas. Como resultado, desde 2019, os hospitais precisam fazer uma avaliação para suicídio como parte de assistência médica padrão.

Serviços telefônicos de emergência que oferecem ajuda 24 horas por dia (veja a barra lateral Ajuda em situações de suicídio: Linhas Diretas de Prevenção de Crises) estão disponíveis em muitas comunidades e proporcionam acesso imediato a uma pessoa compreensiva que pode oferecer aconselhamento imediato e ajuda na obtenção de assistência adicional. Ainda que seja difícil provar que esses serviços de fato reduzem o número de mortes por suicídio, eles são úteis para ajudar a encaminhar crianças e famílias a recursos apropriados.

As seguintes ações podem ajudar a reduzir o risco de suicídio:

  • Obter assistência eficaz para o tratamento de transtornos mentais, físicos e relacionados ao abuso de substâncias
  • Poder ter acesso fácil a serviços de saúde mental
  • Obter apoio da família e da comunidade
  • Aprender maneiras de resolver conflitos de modo pacífico
  • Limitar o acesso a conteúdo relacionado ao suicídio na mídia
  • Ter crenças culturais e religiosas que desencorajam o suicídio

Programas de prevenção do suicídio podem ajudar. Os programas mais eficazes são aqueles que tentam garantir que a criança conta com:

  • Um ambiente acolhedor em que ela tem apoio
  • Acesso fácil a serviços de saúde mental
  • Uma escola ou outro ambiente social que promove respeito às diferenças individuais, raciais e culturais

Nos Estados Unidos, o Suicide Prevention Resource Center (Centro de recursos de prevenção do suicídio) elenca alguns dos programas e o National Suicide Prevention Lifeline (Programa nacional de prevenção do suicídio) (1-800-273-TALK) oferece intervenção em crises para pessoas que estão ameaçando cometer suicídio.

Tratamento

  • Algumas vezes hospitalização
  • Precauções para prevenir tentativas futuras
  • Tratamento de qualquer distúrbio que possa contribuir para o risco de suicídio
  • Indicação para assistência por psiquiatra e psicoterapia

As crianças que expressam pensamentos de querer se machucar ou que tentam cometer suicídio precisam de avaliação urgente em um pronto-socorro. Qualquer tipo de tentativa de suicídio deve ser levado a sério, porque um terço das crianças que levam o suicídio a cabo já havia tentado antes, às vezes em uma tentativa aparentemente trivial, como fazendo alguns arranhões superficiais no pulso ou engolindo algumas pílulas. Quando pais ou cuidadores diminuem ou minimizam uma tentativa de suicídio malsucedida, as crianças podem ver essa resposta como um desafio, e o risco de suicídio subsequente aumenta.

Uma vez removida a ameaça imediata à vida, o médico decide se a criança deve ser hospitalizada. A decisão depende do grau de risco em permanecer em casa e da capacidade da família de oferecer apoio e segurança física à criança. A hospitalização é o modo mais garantido de proteger a criança e é geralmente indicada se os médicos suspeitarem que a criança tem um distúrbio de saúde mental grave, como depressão.

A seriedade de uma tentativa de suicídio pode ser medida por diversos fatores, incluindo os seguintes:

  • Se a tentativa foi cuidadosamente planejada em vez de espontânea (deixar uma mensagem de suicídio, por exemplo, indica uma tentativa planejada)
  • Se medidas foram tomadas para impedir a descoberta da tentativa
  • Qual o tipo de método usado, por exemplo, o uso de uma arma de fogo tem maior probabilidade de causar a morte do que engolir pílulas
  • Se uma lesão foi de fato provocada
  • Qual era o estado mental da criança quando houve a tentativa de suicídio

É crucial distinguir a intenção séria das consequências propriamente ditas. Adolescentes que ingerem pílulas inofensivas que eles acreditam ser letais, por exemplo, devem ser considerados sob risco extremo.

Se a hospitalização não for necessária, as famílias das crianças que retornam para casa devem se assegurar de que armas de fogo são removidas da casa e que medicamentos (incluindo medicamentos sem receita) e objetos pontiagudos são removidos ou trancados em um local protegido. Mesmo com essas precauções, a prevenção do suicídio pode ser muito difícil, e não há medidas com garantia de sucesso.

Se a criança tiver um transtorno que possa contribuir para o risco (como depressão ou transtorno bipolar), os médicos tratam esse transtorno, mas esse tratamento não elimina o risco de suicídio. Embora tenha havido preocupações de que tomar um antidepressivo possa aumentar o risco de suicídio em alguns adolescentes (consulte Medicamentos antidepressivos e suicídio), não tratar a depressão é provavelmente tão perigoso ou ainda mais perigoso. Os médicos monitoram cuidadosamente as crianças que tomam antidepressivos e receitam apenas pequenas quantidades que não seriam letais se tomadas de uma só vez.

Os médicos geralmente indicam as crianças para um psiquiatra, que pode oferecer o tratamento medicamentoso adequado, e para um terapeuta, que pode oferecer tratamento psicoterapêutico como, por exemplo, terapia cognitivo-comportamental. O tratamento é mais bem-sucedido se o médico de família continuar a estar envolvido.

Caso o suicídio ocorra

Familiares de crianças e adolescentes que cometeram suicídio têm reações complicadas ao suicídio, incluindo pesar, culpa e depressão. Eles podem se sentir sem propósito, afastadas das atividades diárias e amargas. Eles podem achar difícil continuar com suas vidas. A terapia pode ajudá-los a entender o contexto psiquiátrico do suicídio e refletir sobre e reconhecer as dificuldades da criança antes do suicídio. Eles poderão, então, conseguir entender que o suicídio não foi culpa deles.

Depois de um suicídio, pode haver um aumento no risco de suicídio por outras pessoas na comunidade, especialmente amigos e colegas de turma da pessoa que cometeu o suicídio. Existem recursos (como, por exemplo, um kit para escolas) disponíveis para ajudar escolas e comunidades depois de um suicídio. Os administradores da escola e da comunidade podem tomar providências para disponibilizar profissionais de saúde mental para prestar informações e consultas.

Por Josephine Elia , MD, Nemours/A.I. duPont Hospital for Children

Avaliação/revisão completa abr 2021




















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