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A gente foi defenestrada da política pública, diz secretária LGBTQIA

Publicada em 02/02/23 às 15:28h - 69 visualizações

por AÇAÍ VIP


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 (Foto: AÇAÍ VIP)





Simmy Larrat afirma que cenário atual é de terra arrasada.



MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
“A gente foi defenestrada da política pública”, diz secretária LGBTQIA

A travesti paraense Symmy Larrat foi nomeada ontem (24) para a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ , do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Essa será a segunda passagem da ativista pela administração federal em menos de 10 anos.

O cenário encontrado por ela, entretanto, é totalmente diferente daquele em que trabalhou na primeira vez, entre 2015 e 2016, quando assumiu a Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A  sigla LGBTQIA+ inclui pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo e assexuadas, entre outras categorias.

“A gente tinha um prosseguimento a um período de ampliação da política pública”, lembra em entrevista à Agência Brasil, na Semana da Visibilidade Trans . “Hoje, a gente chega em um cenário de terra arrasada, em que a gente [população LGBTQIA+] foi defenestrada da política pública”.

A secretária afirma que até mesmo os dados disponíveis no Disque 100 , serviço que recebe denúncias de violações aos direitos humanos, mostram a invisibilização da população LGBTQIA+ - um “apagamento” que, segundo ela, também ocorreu em áreas como o fomento à cultura. "A gente não tem muita informação, porque a gente foi apagada".

Pioneira

Primeira travesti a ocupar um cargo no segundo escalão do governo federal, Symmy Larrat afirma sentir certo incômodo com o pioneirismo – uma amostra, segundo ela, de que ainda é necessário um longo caminho para inclusão de pessoas trans em espaços de prestígio. 

“Falar que é a primeira demarca, mas não é algo muito cômodo pra gente. Dói dizer que somos as primeiras”, reconhece ela, que também foi a primeira travesti a presidir a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) , depois que deixou o governo federal.

“A gente tinha um prosseguimento a um período de ampliação da política pública”, lembra em entrevista à Agência Brasil, na Semana da Visibilidade Trans . “Hoje, a gente chega em um cenário de terra arrasada, em que a gente [população LGBTQIA+] foi defenestrada da política pública”.

A secretária afirma que até mesmo os dados disponíveis no Disque 100 , serviço que recebe denúncias de violações aos direitos humanos, mostram a invisibilização da população LGBTQIA+ - um “apagamento” que, segundo ela, também ocorreu em áreas como o fomento à cultura. "A gente não tem muita informação, porque a gente foi apagada".

Pioneira

Primeira travesti a ocupar um cargo no segundo escalão do governo federal, Symmy Larrat afirma sentir certo incômodo com o pioneirismo – uma amostra, segundo ela, de que ainda é necessário um longo caminho para inclusão de pessoas trans em espaços de prestígio. 

“Falar que é a primeira demarca, mas não é algo muito cômodo pra gente. Dói dizer que somos as primeiras”, reconhece ela, que também foi a primeira travesti a presidir a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) , depois que deixou o governo federal.

Desde o último dia 20, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) promove a campanha virtual “Construir para Reconstruir” com o intuito de marcar a semana do Dia da Visibilidade Trans, celebrado no Brasil em 29 de janeiro. A ação, que tem Simmy Larrat como porta-voz, acontece nas redes sociais e conta com uma série de publicações destacando os avanços legais em âmbito nacional, além de exemplos internacionais de referência para o Brasil. O dia 29 de janeiro foi escolhido para lembrar uma mobilização ocorrida, em 2004, na Câmara dos Deputados, para a campanha “Travesti e Respeito”, que levou a um inédito ato de pessoas trans no Congresso Nacional.











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