O ministro da pasta, Silvio de Almeida, lamentou o número elevado da violência contra pessoas trans e, apesar da tristeza estampada nas páginas do relatório, a existência do documento aponta para caminhos que levarão o Brasil a superar a tragédia dos números a partir da mudança e da transformação.
“Quando falamos sobre gênero e sexualidade, somos acusados de sermos identitários. Pergunto a essas pessoas se é possível construir um país com os números que vemos agora”, provoca. “É possível construir um país suportando o assassinato de pessoas só porque elas são o que elas são? Se não tivermos a decência de mudar essa realidade, não merecemos ser um país”.
Do total de 151 pessoas trans mortas em 2022, 65% dos casos foram motivados por crimes de ódio, com requinte de crueldade. 72% dos suspeitos não tinham vínculo com a vítima. De acordo com o relatório, a identidade de gênero é um fator determinante para essa violência.
Symmy Larrat, secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, destacou que pretende ultrapassar a simbologia de ser a primeira travesti a ocupar o cargo atual e prometeu que vai se empenhar em transformar esses dados em atitudes.
“Quando falamos sobre gênero e sexualidade, somos acusados de sermos identitários. Pergunto a essas pessoas se é possível construir um país com os números que vemos agora”, provoca. “É possível construir um país suportando o assassinato de pessoas só porque elas são o que elas são? Se não tivermos a decência de mudar essa realidade, não merecemos ser um país”.
Do total de 151 pessoas trans mortas em 2022, 65% dos casos foram motivados por crimes de ódio, com requinte de crueldade. 72% dos suspeitos não tinham vínculo com a vítima. De acordo com o relatório, a identidade de gênero é um fator determinante para essa violência.
Symmy Larrat, secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, destacou que pretende ultrapassar a simbologia de ser a primeira travesti a ocupar o cargo atual e prometeu que vai se empenhar em transformar esses dados em atitudes.