Orit Strock , membro do Partido Sionismo Religioso de extrema-direita , disse em uma entrevista para uma rádio que médicos poderão recusar atendimentos em casos que venham contra suas crenças religiosas, o que incluiria o tratamento a pessoas LGBTQ+ .
Segundo o The Times of Israel , as novas medidas propostas seriam trazidas como parte dos acordos de coalizão do novo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu , como parte das reformas da lei antidiscriminação de Israel.
Strock disse que as leis permitiriam que os profissionais médicos recusassem o serviço se violassem suas crenças religiosas, desde que houvesse outro médico que pudesse fornecer tratamento.
“As leis antidiscriminação são justas e corretas quando criam uma sociedade justa, igualitária, aberta e inclusiva”, disse Strock, que acrescentou: “Mas há um certo desvio em que a fé religiosa é pisoteada e queremos corrigir isso”.
Em seu Twitter, ela disse que não se referia a indivíduos LGBTQ+, mas se referia a procedimentos médicos que seriam considerados objeções religiosas, sem especificar de quais tratamentos se referia durante a entrevista.
Em tweet ela escreveu que as pessoas LGBTQ+ são “seres humanos” e “merecem respeito”. Mas enfatizou que os médicos não devem ser “forçados” a fornecer tratamento médico ao qual se opões religiosamente, “independentemente da identidade do paciente”.