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União do mesmo gênero cresce e fica mais jovem

Publicada em 28/12/21 às 09:51h - 318 visualizações

por AÇAÍ VIP


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 (Foto: AÇAÍ VIP)
Dez anos após o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecer uniões homoafetivas como entidades familiares, a quantidade de casais do mesmo gênero cresceu 60% e também mudou de perfil. Agora, eles juntam as escovas de dentes cada vez mais jovens. Dados do Colégio Notarial do Brasil (CNB), que reúne os cartórios do País, obtidos pelo Estadão mostram que relacionamentos de 20 a 34 anos já representam dois terços das uniões estáveis desse tipo - há uma década, essa taxa era de 37,6%

A redução da demanda represada nos anos anteriores à conquista jurídica contribui para a nova tendência. "Muitos casais já viviam juntos e buscaram regularizar isso quando a união foi reconhecida pelo STF, em 2011", diz o advogado Saulo Amorim, diretor da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas.

Na época, os ministros decidiram que a união estável entre pessoas do mesmo gênero é uma entidade familiar. Isso já era feito por parte dos cartórios e tribunais, mas não havia entendimento unificado pelo País. Além de fixar esse parâmetro jurídico, na prática, isso facilitou a extensão de direitos a casais homoafetivos, como a inclusão em plano de saúde, herança e até adoção ou reconhecimento de pais homoafetivos na certidão de nascimento





A maior aceitação das famílias aos LGBTI+, embora o preconceito ainda seja um problema grave, também está por trás do rejuvenescimento dos noivos. Quando a empresária Leila Martinelli, de 31 anos, se casou com Carina, de 34, a reação dos parentes foi grata surpresa. "No dia do casamento, foram todos, as famílias de ambas", relata Leila, sobre a cerimônia em outubro de 2018. "Meu pai foi um pouco contra, por ser evangélico, mas falei que ficaria chateada se ele não fosse. Hoje, ele é outra pessoa porque vê as netas e é muito apaixonado por elas", relata. As duas tiveram filhas por meio da fertilização in vitro.


"Na época que descobriram (a orientação sexual), foi um evento. Fizeram reunião, foram conversar comigo, saber se era isso que eu queria pra minha vida. Como se fosse uma escolha que eu não pudesse voltar atrás?", lembra a empresária. "Mas isso não existe. Ou você é ou não é." A produtora de eventos Laura Melaragno, de 34 anos, também previa resistência em casa, mas o que viu foi acolhimento. "Confesso que esperava (objeção) da minha avó, que tinha mais de 90 anos quando a gente se casou. Mas você descobre que a vida é muito curta", afirma ela, que oficializou a união com Teresa Sanches, de 38, em dezembro de 2018





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