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Jovem trabalhador negro é espancando na porta de casa por casal racista em Açailândia (MA)

Publicada em 21/12/21 às 18:42h - 554 visualizações

por AÇAÍ VIP


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 (Foto: AÇAÍ VIP)
Jovem trabalhador negro é espancando na porta de casa por casal racista em Açailândia (MA)
No último sábado (18/12), logo no início do dia, por volta das 6h30, o jovem Gabriel da Silva sai de casa com a intenção de ir confraternizar com seus colegas de trabalho. Antes ele entra no carro para fazer uma pequena conferência, organizar os pertences para seguir viagem com segurança, o carro é um Agile, marca Chevrolet, cor vermelha, como se ver no vídeo, o destino de Gabriel era uma atividade recreativa de funcionários da Agência Caixa Econômica Federal, onde trabalha e de outras agências bancárias na cidade de Gov. Edison Lobão (Ribeirãozinho). 




Gabriel entra no carro, se posiciona no banco do passageiro, com a porta aberta quando avistou um homem (Jônata Barbosa) saindo de um carro BMW, cor branca, acompanhado de Ana Paula Vidal Correia, dentista e odontóloga – CRO MA 6754, moradora do mesmo condomínio que Gabriel, eles caminham em sua direção. Já próximo do carro, o homem que acompanhava Ana Paula, Jônata Barbosa, se aproximou e começou com um tom alto e intimidador, a perguntar: “O que você está fazendo aí?” Gabriel responde que estava em seu próprio carro. Imediatamente Ana Paula disse então para ele descer do carro. Naquele momento, Gabriel responde que não sairá, pois, o carro é dele e ele mora no condomínio. Neste momento, Jônata dá a volta e vai ao encontro de Gabriel aos gritos: “Bora, bora, sai do carro”, relata Gabriel.
Mesmo sem nenhuma obrigação e claramente sendo vítima de dois racistas, Gabriel permaneceu dizendo que o carro era dele, que a chave do carro estava na ignição, que ele morava no condomínio, mas ambos insistiram que Gabriel era um ladrão e partiram para mais agressões e espancamento.   
Enquanto a vítima se colocava com os braços erguidos para demonstrar que estava desarmado e indefeso, passou a receber pontas pés, empurrões. Neste momento, Ana Paula manda Jônata segurar a vítima, dizendo: “Pisa no pescoço dele e enforca até a polícia chegar.” Gabriel ressalta que naquele momento de tortura, já ferido nos dois supercílios, que sangravam sem parar, achava que ia ser assassinado pelo casal ali mesmo.
Após uns três minutos de agressões como se pode visualizar no vídeo, o vizinho do condomínio, que passava pela rua, vendo as agressões, se aproximou e perguntou o que está acontecendo, ao que a vítima respondeu: “Eles estão achando que eu sou ladrão, e eu disse que eu moro aí e o carro é meu”. Na sequência o vizinho diz para Jônata e Ana Paula: “Ele é inquilino do prédio e o carro é dele.” Com essa informação, o casal se retira e entra no condomínio para a casa dela, seguindo como se nada tivesse acontecido. 
Após ser agredido, Gabriel procurou uma farmácia, depois foi na casa de um amigo pedir ajuda, seguiu para a delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência. Na ocasião Gabriel não conseguiu registrar o BO, e retornou três vezes a delegacia no sábado, segundo os funcionários o sistema estava fora do ar. No domingo Gabriel retorna a delegacia e consegue registrar o BO. 
Claramente vítima de Racismo, Violência psicológica, Lesão Corporal (espancamento, asfixia), e Calúnia (disseram que ele tinha roubado o carro) a vítima irá buscar seus direitos e na tarde de hoje encaminhará as medidas cabíveis contra o casal. 
Entre janeiro e agosto de 2021, o Maranhão registrou 21 casos de racismo e 303 casos de injúria racial, de acordo com dados da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) e divulgados pelo Governo do Maranhão no portal G1. O órgão diz que não há registros de mortes por racismo no estado por não fazer esse recorte na contagem dos dados de óbitos.
Ainda em outubro de 2021, o Supremo Tribunal Federal decidiu que assim como o crime de racismo, o crime de injúria racial não pode prescrever.
Dados: 
O caso de Gabriel não é um caso isolado 
O mais recente caso foi o de João Alberto Silveira Freitas, morto pelo racismo. Dois homens brancos que trabalhavam como seguranças num supermercado de Porto Alegre o asfixiaram. Beto, como era chamado pelos amigos, tinha 40 anos, era pai de quatro filhos (uma menina e três meninos) e morreu como George Floyd, mas não com o joelho de um policial em cima, e sim com os de dois homens que permaneceram por mais de cinco minutos sobre seu corpo atirado no piso. 
Por muito pouco, Gabriel não se tornou mais uma vítima dos racistas ignorantes que circulam livremente na sociedade. 
Dados recentes do fórum de segurança pública 
A população negra é a maior do país, representando 56% dos 212 milhões de habitantes, mas também é a mais vitimada. O estudo “Violência armada e racismo: o papel da arma de fogo na desigualdade racial”, do Instituto Sou da Paz, mostra que dos 30 mil assassinatos por agressão armada em 2019, 78% foram contra pessoas negras.
64% das vítimas de lesão corporal seguida de morte são pessoas negas. 
Pessoas Negras ainda ganham menos que brancos, ainda ocupam menos espaços de poder e são minoria na política. 
Mortes por região
Na região Nordeste, a população negra foi quatro vezes mais vitimada por arma do que a população não negra em 2019. Entre 100 mil habitantes, 30,1% dos mortos eram negros e 7,9% não negros.


Os Dois Acusado 


JONATA BARBOSA 



DRA ANA PAULA VIDAL.

 






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