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ESTIGMA AINDA É OBSTACULO PARA DIGNIDADE DE PESSOAS VIVENDO COM HIV NO BRASIL

Publicada em 10/06/25 às 13:16h - 29 visualizações

por AÇAÍ VIP


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 (Foto: AÇAÍ VIP)
ESTIGMA AINDA É OBSTACULO PARA DIGNIDADE DE PESSOAS VIVENDO COM HIV NO  BRASIL.
Um levantamento nacional divulgado pelo Unaids, neste ano de 2025, revela que o estigma contra pessoas vivendo com HIV permanece como um dos principais entraves para o acesso ao tratamento e para a garantia da dignidade humana. Segundo o estudo, 52,9% dessas pessoas já sofreram algum tipo de discriminação, muitas vezes em espaços que deveriam oferecer acolhimento e proteção

A pesquisa aponta que a exclusão não está restrita ao sistema de saúde, mas se estende a lares, escolas, ambientes de trabalho e comunidades. Relatos de exclusão familiar, por exemplo, foram mencionados por 38,8% das pessoas entrevistadas

Mesmo após uma década da promulgação da Lei nº 12.984/14, que criminaliza a discriminação contra pessoas vivendo com HIV ou Aids, sua aplicação ainda encontra dificuldades. Em muitos casos, especialmente quando envolvem instituições públicas ou privadas, a denúncia não ocorre por medo de exposição ou represálias. O relatório também indica a ausência de capacitação adequada de profissionais da saúde, educação e justiça como um fator agravante

O impacto do estigma é ainda mais acentuado entre grupos historicamente marginalizados. Entre pessoas trans e travestis, 86,7% relataram discriminação por identidade de gênero e 67,7% sofreram assédio sexual. No caso de profissionais do sexo, 81,1% relataram experiências de estigmatização, e 51,4% evitaram procurar serviços de saúde por receio de serem reconhecidas

O documento destaca ainda que, embora o Brasil tenha avançado nas metas de diagnóstico e supressão da carga viral estabelecidas pela OMS e pelo Unaids, a adesão ao tratamento segue abaixo do necessário. O preconceito e a desinformação contribuem para esse cenário, afastando as pessoas dos cuidados médicos. Segundo o Unaids, quem enfrenta altos níveis de estigma tem 2,4 vezes mais chances de adiar o início ou a continuidade do tratamento

A eliminação do estigma é apontada como essencial para que o Brasil consiga cumprir o objetivo de acabar com a epidemia de Aids até 2030, conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Fonte: Gay Blog



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