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Policial militar é condenado a 12 anos de prisão por matar morador de rua gay que estava dançando

Publicada em 12/03/25 às 12:00h - 32 visualizações

por AÇAÍ VIP


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 (Foto: AÇAÍ VIP)

Policial militar é condenado a 12 anos de prisão por matar morador de rua gay que estava dançando.

A 1ª Vara do Júri de São Paulo condenou o policial militar Renato Tavares Rocha, de 43 anos, a 12 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Silvio Ferreira Coelho, de 47 anos, uma pessoa em situação de rua e homossexual. O crime, ocorrido em 8 de janeiro de 2023, foi motivado por homofobia, conforme denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Rocha, que estava de folga, atirou na cabeça de Silvio enquanto ele dançava próximo a uma lanchonete no bairro do Campo Limpo, na zona sul da capital paulista.

De acordo com o MP-SP, o policial militar agiu de forma fria e calculista. Após atirar em Silvio, que caiu agonizando no chão, Rocha continuou comendo seu lanche como se nada tivesse acontecido, guardando a arma em seguida. Testemunhas relataram que o crime foi cometido sem qualquer provocação, contradizendo a versão da defesa, que alegou legítima defesa ao afirmar que a vítima teria tentado tomar a arma do PM.

O juiz Roberto Zanichelli Cintra, responsável pela sentença, destacou a gravidade do crime e a motivação homofóbica como fatores determinantes para a condenação. “É certo que o crime foi cometido por motivo torpe, pois o denunciado matou a vítima por se tratar de homossexual que estava dançando próximo a ele, o que o incomodou. Vil e repugnante, portanto, a motivação”, afirmou o magistrado. O fato de Rocha ser um agente da Segurança Pública também pesou na decisão, já que a sociedade espera conduta exemplar de seus representantes.

A defesa de Rocha recorreu da sentença, mas a condenação reforça a importância de combater a violência motivada por LGBTfobia. O caso chocou a opinião pública e serve como um alerta para a necessidade de políticas efetivas de combate ao preconceito e à discriminação, além de maior fiscalização sobre o comportamento de agentes públicos. Enquanto isso, a memória de Silvio Ferreira Coelho permanece viva, lembrando-nos de que a luta por justiça e igualdade ainda é urgente.





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