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HETERONORMATIVIDADE SEUS DESEJOS SÃO REALMRNTENTE SEUS?
“E viveram felizes para sempre.” Quem nunca sonhou com um final feliz que atire a primeira pedra. Nós crescemos vendo a Cinderela, a Branca de Neve, a Aurora, A Bella domando sua Fera, até a Ariel, uma sereia encontrando seu homem, todas finalizando uma jornada triste e dando início a uma história feliz que prometia ser para sempre. Uma receita repetida tantas vezes nos desenhos, nos filmes, nas novelas, que é normal que isso tenha ficado impregnado em nosso inconsciente; se tem amor, tem casamento e se tem casamento será para sempre! Mas será que é isso mesmo? Se nem para os heterossexuais isso funciona mais, será que funciona para os gays?
De certa maneira é sobre isso o curta metragem “ACEITO", disponível no TELECINE, mas também no canal do YOUTUBE do diretor Felipe Cabral. O filme gira em torno de um jovem casal gay, André e Junior, que já vivem juntos e bem, mas o ponto alto dessa história é uma proposta inesperada de casamento; o que deveria ser uma surpresa bem-intencionada se desenrola de uma maneira surpreendente que nos faz pensar sobre desejos individuais e normas sociais, especialmente no que diz respeito ao conceito de casamento na comunidade LGBTQ+.
Felipe Cabral habilmente usa o diálogo e a interação entre os personagens para explorar temas de amor, compromisso e as expectativas sociais impostas sobre relacionamentos e casamento. Enquanto Junior vê o casamento como um símbolo de amor e comprometimento, André o considera uma instituição heteronormativa, desnecessária para validar seu relacionamento. Esta divergência de opiniões entre os personagens centraliza a narrativa do filme e reflete um debate mais amplo na sociedade. "Aceito" coloca em questão a influência da cultura heteronormativa na formação de nossas ideias sobre relacionamentos e felicidade.
O curta é uma obra provocativa e tocante que consegue equilibrar humor, drama e realidade social, fazendo uma crítica sutil, mas poderosa de como algumas narrativas, embora aparentemente inofensivas, moldam nossas expectativas desde a infância ao mesmo tempo que reconhece a importância da conquista do direito ao casamento igualitário. ACEITO vale muito a pena e dá vontade de que fosse maior!