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Integrante de ‘The Boys in the Band’, Tiago Barbosa reflete sobre corpo negro no universo gay.
Reconhecido por musicais como “Wicked” e “Iron – O Homem da Máscara de Ferro“, Tiago Barbosa oferece outra proposta de sua carreira em “The Boys in the Band“, espetáculo teatral que segue em cartaz em São Paulo até o dia 20 de dezembro. Na reta final da temporada paulistana, o ator está encantado com o retorno do público e espera que a peça seja apenas mais um pontapé na visão do corpo negro dentro da comunidade LGBTQIA+.
Na montagem dirigida por Ricardo Grasson, Barbosa interpreta Bernard, um dos jovens que está no aniversário central da trama. Um grupo de amigos gays se reúne para celebrar mais um ano de vida de um deles – e ali se inicia uma completa sessão descarrego, com direito a desabafos sobre a autoaceitação, relacionamentos e o que mais puder. Para Barbosa, sua presença no espetáculo fala ainda mais alto, já que traz a visibilidade para o corpo preto para dentro da obra, adaptação da original de 1968. “Antes ainda era um objeto de cena, parecia que estava ali como cota, e agora vemos essa revolução”, explica o ator, em entrevista ao GAY BLOG BR.
Em um trecho do espetáculo, seu personagem, inclusive, é chamado de “mucama”. Segundo o artista, alguns espectadores ainda dão risada, enquanto outros entendem a seriedade da palavra. “Tivemos responsabilidade e sensibilidade de trazer um contraponto sobre essa perspectiva, de que não para repetir piada pela piada, violência pela violência, racismo pelo racismo. Não dá mais tempo.” Ao integrar o elenco do espetáculo, Barbosa tem sentido o quanto é importante colocar o negro como protagonista e rever rótulos, principalmente dentro da comunidade LGBTQIA+. Para ele, faltam intervenções na sociedade que reflitam sobre o corpo negro dentro do meio gay. “Negrão tem que ser ativo, tem que ter pauzão, tem que ser másculo, quase que heteronormativo, andar de blusa solta e tênis, roupa larga… E eu gosto muito de ir contra isso tudo”, exemplifica ele.
Em um trecho do espetáculo, seu personagem, inclusive, é chamado de “mucama”. Segundo o artista, alguns espectadores ainda dão risada, enquanto outros entendem a seriedade da palavra. “Tivemos responsabilidade e sensibilidade de trazer um contraponto sobre essa perspectiva, de que não para repetir piada pela piada, violência pela violência, racismo pelo racismo. Não dá mais tempo.” Ao integrar o elenco do espetáculo, Barbosa tem sentido o quanto é importante colocar o negro como protagonista e rever rótulos, principalmente dentro da comunidade LGBTQIA+. Para ele, faltam intervenções na sociedade que reflitam sobre o corpo negro dentro do meio gay. “Negrão tem que ser ativo, tem que ter pauzão, tem que ser másculo, quase que heteronormativo, andar de blusa solta e tênis, roupa larga… E eu gosto muito de ir contra isso tudo”, exemplifica ele.