Saiba a relação entre o estresse e a perda de cabelo, e como minimizar esse impacto na saúde capilar
O estresse possui sintomas que vão além do impacto emocional e psicológico. Ele também pode desencadear várias alterações no corpo, incluindo a perda de cabelo. Ao todo, existem três tipos de queda relacionadas ao estresse: o eflúvio telógeno (queda temporária de cabelo), tricotilomania (vontade de arrancar o cabelo) e alopecia areata (que decorre de um problema do sistema imunológico).
A professora e dermatologista Chris G. Adigun, em conversa com o portal Real Simple, explica que o mais comum é o eflúvio telógeno. “Esse distúrbio causa queda de cabelo difusa e sem cicatrizes, e pode ser transitória ou crônica”, diz a profissional.
O eflúvio telógeno é um distúrbio que faz com que os folículos capilares entrem prematuramente na fase de repouso, levando à queda do fio. Isso geralmente ocorre cerca de três meses após um evento estressante.
A queda de cabelo relacionada ao estresse pode ser sutil e, muitas vezes, pode passar despercebida no início. Pesquisadores de Harvard publicaram um estudo de 2021 na revista Nature, que confirma que o principal hormônio do estresse, o cortisol, “coloca as células-tronco do folículo capilar em uma fase de repouso prolongada, sem regenerar o folículo ou o cabelo”, afirma o Harvard Gazette.
Como cuidar
É necessário buscar várias abordagens para evitar a queda de cabelo por estresse. Práticas como meditação, ioga, exercícios regulares e terapia podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde capilar. Usar produtos suaves e evitar tratamentos químicos agressivos também é fundamental.